Atravessa um oceano inteiro e desemboca aqui, nesse mar de cá
Nesse mar que há tempos atrás tanto sangue recebeu.
E curou todas as feridas com seu sal.
Atravessou um oceano inteiro e parou no cais CAOS SP.
Atravessou um oceano inteiro para ficar aqui nessa diáspora tão sangrenta.
Que elimina e extermina por cor.
E sabemos quem carrega a cor da noite não tem vez.
Atravessou um oceano inteiro pra se encostar em meu corpo.
Eu mulher preta em diáspora, de costumes diferentes.
Resistindo a colonização até os dias atuais.
Te encontro no melhor sol, visto meu melhor sorriso, me cubro de flores pra te receber em mim.
Te acho no lugar mais improvável, conversamos me perco e me encanto com cada palavra tua.
Me trazendo um novo olhar de quem sou eu.
Me faz repensar o porque me arrumo de maneira tão ALINHADA (colonizada), para enfeitar meu rosto.
Teu jeito de cuidar e ser cuidado.
Como posso eu querer que vá embora agora, estrangeiro para outros.
Em meu mar não, mais próximo impossível.
Separados por um mar imenso que atravessa quilômetros.
O mar foi temperado com lágrimas de preto, de dor, de saudade e de amor.
Estrangeiro em meu porto fixou por algum tempo.
Entre cores e sabores, entre o querer e o partir breve.
Ah....doce moço da tez da noite.
Aqui pode voltar retornar quando quiser meu amor estrangeiro.
Ass: Mar Santiago
terça-feira, 12 de julho de 2016
O Estrangeiro
Atravessa um oceano inteiro e desemboca aqui, nesse mar de cá
Nesse mar que há tempos atrás tanto sangue recebeu.
E curou todas as feridas com seu sal.
Atravessou um oceano inteiro e parou no cais CAOS SP.
Atravessou um oceano inteiro para ficar aqui nessa diáspora tão sangrenta.
Que elimina e extermina por cor.
E sabemos quem carrega a cor da noite não tem vez.
Atravessou um oceano inteiro pra se encostar em meu corpo.
Eu mulher preta em diáspora, de costumes diferentes.
Resistindo a colonização até os dias atuais.
Te encontro no melhor sol, visto meu melhor sorriso, me cubro de flores pra te receber em mim.
Te acho no lugar mais improvável, conversamos me perco e me encanto com cada palavra tua.
Me trazendo um novo olhar de quem sou eu.
Me faz repensar o porque me arrumo de maneira tão ALINHADA (colonizada), para enfeitar meu rosto.
Teu jeito de cuidar e ser cuidado.
Como posso eu querer que vá embora agora, estrangeiro para outros.
Em meu mar não, mais próximo impossível.
Separados por um mar imenso que atravessa quilômetros.
O mar foi temperado com lágrimas de preto, de dor, de saudade e de amor.
Estrangeiro em meu porto fixou por algum tempo.
Entre cores e sabores, entre o querer e o partir breve.
Ah....doce moço da tez da noite.
Aqui pode voltar retornar quando quiser meu amor estrangeiro.
Ass: Mar Santiago
Nesse mar que há tempos atrás tanto sangue recebeu.
E curou todas as feridas com seu sal.
Atravessou um oceano inteiro e parou no cais CAOS SP.
Atravessou um oceano inteiro para ficar aqui nessa diáspora tão sangrenta.
Que elimina e extermina por cor.
E sabemos quem carrega a cor da noite não tem vez.
Atravessou um oceano inteiro pra se encostar em meu corpo.
Eu mulher preta em diáspora, de costumes diferentes.
Resistindo a colonização até os dias atuais.
Te encontro no melhor sol, visto meu melhor sorriso, me cubro de flores pra te receber em mim.
Te acho no lugar mais improvável, conversamos me perco e me encanto com cada palavra tua.
Me trazendo um novo olhar de quem sou eu.
Me faz repensar o porque me arrumo de maneira tão ALINHADA (colonizada), para enfeitar meu rosto.
Teu jeito de cuidar e ser cuidado.
Como posso eu querer que vá embora agora, estrangeiro para outros.
Em meu mar não, mais próximo impossível.
Separados por um mar imenso que atravessa quilômetros.
O mar foi temperado com lágrimas de preto, de dor, de saudade e de amor.
Estrangeiro em meu porto fixou por algum tempo.
Entre cores e sabores, entre o querer e o partir breve.
Ah....doce moço da tez da noite.
Aqui pode voltar retornar quando quiser meu amor estrangeiro.
Ass: Mar Santiago
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