domingo, 28 de fevereiro de 2010

Desculpe a ausÊncia ....

Estou a alguns dias sem escrever isso acontece pois estou processo seletivo na ELT em Santo André... mais como minha mão coça e minha alma dramaturga pulsa... pulsa.. já voltei a devanear em escrita noite a dentro desvairadamente.

Divulguem entre... entre... nesse Entorpecimento meu...

Bjs MAR

Nas Linhas

Fica assim..
Perto?
Bem perto, cravado na pele anestesiada pela luz do sol
Mole,suada... sensibilizada belo badalar das horas.
Fica aqui!
Perto?
O mais perto do que nossos olhos avermelhados de sono possa suportar
Fica ali..
Observando eu acordar
O fato de acordar
O fato de eu estar
Acordada agora.
Pé a pé no chão...
Gaia está aqui em meus pés!
E eU assim, ainda despida... e de mal humor...
Boceja!
Bocejar?
Sim.Boceja próximo ao meu ouvido...
Arrepio...suas mãos gélidas nos lábios quentes que murmuram bom dia..
Entre dentes....
Tenho um olhar ainda distante e próximo, te observo
Ali perto,próximo,enconstado,correndo
Fugindo dispido de mim....
Não me deixa só..
Aqui e agora..
O fato de estar
De ter fé
De voltar a atrás, me consola...
Quero...
Perto...
Entre..
Adiante...
Fundo.
Nas Linhas?
Me corrompa!
Me enlouqueça...
Me ame...
Esqueça que ainda não sua..
Perto?
Bem perto?
Sim.
São duas ruas
Onde?
Ali, a direita
Obrigada.
Por nada...

ass: Mar Santiago

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Doce

Meu céu rasgado pela manhã
Forrado de estrelas ao luar
Meu corpo exala a fumaça do forno a lenha
Eu e o fogo somos um só
Eu e a Terra
Minha Gaia
Que sai do meu Ventre
Explodindo dos poros dos pés
Que penetra no meu sexo
Com terra e folhagem a dentro
E me destroi
Me invade e me renova
A àgua
Eu
Nós
Somos únicas permeamos as pedras
O sol de Fevereiro
o cheiro de mato
De gente
De bicho
De bicho homem
O barro e pedras em nossos sapatos
A estrada empoeirada fica para tras
Apenas nós em contato
Com o divino
com o desconhecido
Com o tudo.
Minha Ekuba estava gritando por Liberdade
Liberdade minha menina de olhos castanhos
Teus cabelos ao vento
Teus pés ao realento
O seus seios jogados para o céu
Foi feita para ser livre
Livre
Liberdade que palavra distante longe do Mar
Penso eu desiludida
Mais retomo o pensamento
O pequeno lago supriu minhas ondas
A temperatura degladiou com meus poros salgados de Maré
Trouxe-me o doce dos rios que me faltava
A liberdade que me faltava...
Era doce
A parte mais doce do viver
É esquecer....

ass:Mar Santiago

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Conversas de Mar Santiago embriagada pelo Vinho

E de toda a boca pronuncia a fala a saliva que escorre...
Dos pulsos até as pontas dos pés...
Da cor da pele castigada pelo sol de Dezembro.
Meus veraneios castigados,minhas folhas de Outono esquecida.
Minhas palavras entre as suas.
Entrelinhas
Entre as salivas,entre nossas linhas, das palmas da mãos.
Mais um aniversário embriagado,minha relva toda seca.
Filho de Gaia,de Lampião.
Dos olhos tristes, das mães que veêm seus filhos irem para as guerras.
Meu erê!
Minha mãe me benze.
Salve!Salve Rainha do Ventre Seco
Fui gerado secamente entre galhos e falta de sangue.
Que não correm em suas veias.
feitas de galhos e pó...
Porque su tão belo!
Nietzchie dizia!
Ecce Homo...
Um entralaçar entre a filosofia e o Mito
E de toda a boca..
saem..
Palavras de horror

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

É


Qual o sentindo da palavra, quando estamos em pranto?
Será como uma fruta madura, que saboreamos até ficarmos lambuzados.
Iguais as crianças peraltas, trepadas nos pés de àrvores.
Fé?
Tenho buscado ultimamente.Exerço a paciência,algo impossivel aos meus olhos.
Necessária admito quando acusam-me injustamente.
O fato de não ser igual, não ser moldada,robótica com as pessoas incomoda.
Tenho mais fé depois que choro.
Sempre sinto uma presença,acolhedora próxima ao meu colo.
Provável que seja papai, ele fazia as coxinhas mais deliciosas que uma crianaça de 5 anos já comera.
As coxinhas únicas me acalmava sempre!
Seu jeito de ser era maravilhoso...
Lembro-me em memória flash-back.
Fé ele tinha,até mesmo antes de partir.
Essa mesma crença que eu tenho.
Em coisas impercepitiveis e surreais,criei ao meus olhos terrenos e mortais que ainda tenho.
Na cor castanho são os meus!
Castanhos porém agora avermelhado.Não irão ficar assim.
Apenas por essa noite
Apenas por esse Instante.
É...
Ultimamente me entristeço em fagulhas de rapidez.
A imagem que acopla em minha mente, é de um Mar bravo em dia de ressaca.
Jorra,goza,enfurece,chora.
Apenas em instantes.
É!
Logo passa.
A imagem da espuma da maré se confunde com os retratalhos restantes da minha infância distante.
As coxinhas de meu pai,meus encantamentos no meu MAR de agora,nos doloridos dos joelhos de minha arte e nas risadas que obtenho todos os dias.
Nesse dias de Veraneio...
É
Fé?
Sim.
Eu busco.
Muitas vezes inábalavel,sem crença em religião especifica.
Acrédito que tudo passa.
Como o rio permeia as pedras.
O choro também se cala.
Não tenho mais olhos de plásticos para o mundo.
Tenho olhos de engarrafar nuvens.
NUVENS?
É!
Que se modifica, no céu azul ou cinza.
Parecem algodão doce.
Apenas parece.
Esse parecer é.
Apenas é.


ass: Mar Santiago

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Consolação

A insidência de luz nos olhos inchados pelo o despertar.
Pelo vidro do ônibus vejo tudo se movimentar diante de mim.
Minhas retinas preguiçosas não querem acomponhar o sol forte das 7:40 da manhã de segunda-feira.
O corpo ainda meio sonolento o tenho,MaReado estava na despedida da longa noite na estação Consolação.
Havia algo enquanto me despedia pensava:" Como posso eu, engarrafar meus sonhos e nuvens particulares?".
A rua Augusta,nunca esteve tão cativante ao meu olhar e corpo.A companhia aumentou o ato de cativar-me, o fato de estar lá de estarem lá, e apenas.
A ausência de luz me incomoda antes de dormir,cubro a cabeça; e engarrafo os meus pesadelos.Ando ultimamente tão desprendida de moradia.
Acho que é bom sinal!
Meu lado inconstante está aflorado.Em meus meios sonhos,nessa noite dormi devaniei em outro espaço de tempo.O temporal de ontem me fez entorpecer assim.
A enxurrada transformou em rio os trilhos do trolêbus,eu admirava tudo da janela onde tudo se movimentava e transformava-se em rio.
Avistei a estação de trem,o céu ja estava com nuvens claras,como hoje as 8:00 da manhã da segunda-feira de Fevereiro.
A insidênciade luz ainda incomoda.Daqui dois pontos chego em casa.
Mais um noite fora!Estou tão desprendida do tempo,igual ao meu pai era.
A insidência diminui, o ônibus para.Finalmente estou em casa!
Um dia de veraneio em Fevereiro estou,Veraneio cotidiano!
Noite longa,Manhã curta!
Vou engarrafar o sol, e usa-lo a noite.Para afugentar os pesadelos.
Não há mais insidência.
A resitência de não poder cochilar no ônibus acabou.
Vou dormir.


ass:Mar Santiago