segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Consolação

A insidência de luz nos olhos inchados pelo o despertar.
Pelo vidro do ônibus vejo tudo se movimentar diante de mim.
Minhas retinas preguiçosas não querem acomponhar o sol forte das 7:40 da manhã de segunda-feira.
O corpo ainda meio sonolento o tenho,MaReado estava na despedida da longa noite na estação Consolação.
Havia algo enquanto me despedia pensava:" Como posso eu, engarrafar meus sonhos e nuvens particulares?".
A rua Augusta,nunca esteve tão cativante ao meu olhar e corpo.A companhia aumentou o ato de cativar-me, o fato de estar lá de estarem lá, e apenas.
A ausência de luz me incomoda antes de dormir,cubro a cabeça; e engarrafo os meus pesadelos.Ando ultimamente tão desprendida de moradia.
Acho que é bom sinal!
Meu lado inconstante está aflorado.Em meus meios sonhos,nessa noite dormi devaniei em outro espaço de tempo.O temporal de ontem me fez entorpecer assim.
A enxurrada transformou em rio os trilhos do trolêbus,eu admirava tudo da janela onde tudo se movimentava e transformava-se em rio.
Avistei a estação de trem,o céu ja estava com nuvens claras,como hoje as 8:00 da manhã da segunda-feira de Fevereiro.
A insidênciade luz ainda incomoda.Daqui dois pontos chego em casa.
Mais um noite fora!Estou tão desprendida do tempo,igual ao meu pai era.
A insidência diminui, o ônibus para.Finalmente estou em casa!
Um dia de veraneio em Fevereiro estou,Veraneio cotidiano!
Noite longa,Manhã curta!
Vou engarrafar o sol, e usa-lo a noite.Para afugentar os pesadelos.
Não há mais insidência.
A resitência de não poder cochilar no ônibus acabou.
Vou dormir.


ass:Mar Santiago

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