quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Conversas de Mar Santiago embriagada pelo Vinho

E de toda a boca pronuncia a fala a saliva que escorre...
Dos pulsos até as pontas dos pés...
Da cor da pele castigada pelo sol de Dezembro.
Meus veraneios castigados,minhas folhas de Outono esquecida.
Minhas palavras entre as suas.
Entrelinhas
Entre as salivas,entre nossas linhas, das palmas da mãos.
Mais um aniversário embriagado,minha relva toda seca.
Filho de Gaia,de Lampião.
Dos olhos tristes, das mães que veêm seus filhos irem para as guerras.
Meu erê!
Minha mãe me benze.
Salve!Salve Rainha do Ventre Seco
Fui gerado secamente entre galhos e falta de sangue.
Que não correm em suas veias.
feitas de galhos e pó...
Porque su tão belo!
Nietzchie dizia!
Ecce Homo...
Um entralaçar entre a filosofia e o Mito
E de toda a boca..
saem..
Palavras de horror

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