sexta-feira, 30 de abril de 2010

Estórias

E tem Gente grande morando na gente
As histórias dos outros invadem nossa mente ainda em treinamento
Se alojam e provocam nossos pensamentos clandestinos.
Eita!Que tem gente grande morando dentro da gente.
Querendo Desbravar o mundo.
Sem antes olhar por um segundo,a janela de casa.
Me pego pensando na história da menina magrela
Que contara outro dia
Que uma chuva de flor pairou na cidade.
E tudo era contado no máximos detalhes
Da visão de um cego.
Que permanecerá em nossas memórias.
Olhar o mundo com a sensação de uma cegueira.
Assim como outras estórias que há de se contar.
De tantas Marias,Joaquinas,Severinas,Manoel,Pedros e Paulos
Que estão nas esquinas de casa e nunca paramos pra olhar.
Que nosso quintal é gigante.
Tamanho que não nos damos conta.
Lembro das pipas brilhantes que via os meninos de pés empoeirados empinar.
E que não achava a menor a graça.
A não ser brincadeira chata de ficando olhar pro ar.
Que pular corda não é mais brincadeira de criança
E que ser criança exige muito treinamento no olhar.
Num corpo que estranho agora.
O olho quando vejo no espelho.
Não é mais o mesmo corpo de um mês atrás.
Eita! Que descobrimos que o silêncio é importante.
Que nós não seremos mais o mesmos de antes.
Que a nossa boca de gente "grande"
Precisa saber calar mais.
E escutar melhor.
Que uma roda é ritual.
Estar também é!
Que conviver com estórias diariamente diferente das nossas, não é mais tão simples.
E daqui em diante isso só vai aumentar.
Até que não tenha mais dúvida pra quem mora dentro da gente.
Que podemos desbravar o mundo e nossos quintais, com maior riqueza em nosso olhar.
E assumir as éstorias do outro e contar para todos em desbravar só


ass: MAR SANTIAGO

domingo, 18 de abril de 2010

Entre o Riso e o Poder

O fato de sucitar o riso desde o primórdio, tinha em seu principio formas intrisecas de: contestação,manifestação e libertação.
Como diria o próprio filosófo Nietzchie em suas obras "Rir é expulsar os demônios".As autoridades se viam ridicularizados em praças públicas, porém não encaravam de forma desrespeitosa, pois quem os proporcianavam esse "divertimento" eram:bufões, arquétipos,nômades; que não deixavam seus recados explicitamente de contestação ao poder.
Se associarmos algo semelhante em tempos distintos; como no Brasil no regime ditatorial o simples esboçar riso sobre algo, era visto como revolução ou desrespeito, era devolvidocom as maiores barbares, como forma de conter esses atos em público.
O riso é compativel com o poder,quando alcança a população massificada amordaçada e vendada pela mídia televisiva.Pois é vista como "entretenimento", a informação transforma-se em piadade bar em contéudo vazio e se esvai pelo ralo do banheiro, na primeira chuveirada da sociedade.
O ato de rir dos problemas socias que temos no século XXI,de forma inteligente e de reivindicação incomoda o poder.Estamos cutucando-os com varas curtas colocando-os contra a parede,nem precisamoscitar que o riso inteligente incomoda, é imcopativel com a hierarquia.
A compatibilidade entre o cômico e o poder, na minha visão atual é uma forma de atingir grande parte da população; no fato de conscientizarmos de assuntos sérios e de extrema importância de modo geral.
Mais atualmente esse " acordo" não é de ambas partes, a hierarquia não tem interesse em civis reflexivos,pensantes ainda mais através da arte.Podemos nos basear nesse quesito por uma simples fator, a cultura cadavez mais desvalorizada, menos verba , menos arte acontecendo nas ruas para a população.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Minha parte dentro e fora de você
Permanece
Perpetua..
O cheiro
O gozo...
O beijo
Não quero me deleitar de amores em vãos..
Quero a pele
O roçar dos corpos..
Teu corpo em cima do meu.
Extase.
Transcender no enconstar das peles
A minha e a Tua...
Exaustão dos corpos suados...
Contemplação do nú
As marcas nas costelas
O cheiroo adocicadoo e frenetico de canela que exala do meu corpo..
O sabor de Mar ainda perpetua em meu sexo...
Canela e o Mar
Junção perfeita
Ao meu olhar... distorcidoo a meia luz do abajur.
O abajur.... não se apaga.
Deixamos o ligado para ver nossa sombras
Encontrar-se

ass: Mar Santiago

Fúrias

A pele
A saliva o gosto que mata e desmata a sede tua
Sede... Que não saceia
Que não esmorece
Apenas é....
Sede com saliva amarga
No céu da boca
Boca
Palato
Dentes...
Gengiva.
Percorre...
Escorre
Encontra o corpo teu
No meu
No nosso nos beijos
O cheiro ainda exala
Perpetua
Na camisa aberta florida de botões esmagados
pelas fúrias das mãos...



ass:Mar Santiago