segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Momento Atual











Absorvendo todas as informações colocadas...
Cabeça uma esponja
IMagem humana como objeto:Liquidificador

Transformação para a consciência!!!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ele

Ele de cabelos negro e pele clara.
Aparência já citada.
Séria e devoradora.
Às vezes uma expressão de menino.
Que confesso me encanta profundamente.
O jeito de me tocar.
E de me ouvir é simplesmente surreal.
Fico com sua imagem...
Em minha cabeça, apenas a imagem no momento.
É necessário ver com o coração
Como diz O PEQUENO PRINCIPE.
Mais mesmo que minha ansiedade seja maior, e não consiga ver com o coração.
Tenho guardado aqui no corpo meu;você...
Corpo moço meu que possuira.
Seus beijos,seu corpo,sua temperatura.
E esses dias de cores e amores do Veraneio de Dezembro a Janeiro.
Serão guardados na minha pele.


ass: Mar Santiago

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Passáro

Ontem as 6:00 da manhã,mais alguém se tornou passáro.
Destino liberdade infinita.
Isso não é um texto nem tão pouco um poema,poesia ou prosa.
É uma maneira minha Marcela de desabafar,pois já chorei muito desde ontem.
As palavras sempre foram acalentadora.
E venho até a escrita como forma de homenagem,desabafo,saudades que vai ficar.
Eu só sei dizer que por ela minha avó que se tornou um passáro ontem.
Eu me recuso a ser infeliz!
De hoje em diante.
Como forma de protesto!
Ela foi uma das pessoas que cuidou de mim.Uma figura materna praticamente.
Me aconselhou sempre que necessário.
Ela e sua risadinha escandalosa.
Enfim são tantas coisas para colocar em um espaço como esse.
Para mim minusculo,diante as inúmeras qualidades que ela tinha.
Enfim... estou respirando com dificuldades desde ontem.
E encontrando maneiras de diminuir a dor.
Mais não sei se algumas dessas formas vai me servir.
Eu espero!
Espero que com o tempo eu compreenda melhor o que é o partir.
Que eu entenda que estamos aqui de passagem, e uma hora somos convocados a nos transformar em passáros.!
É essa imagem que quero ficar!
De liberdade.
Não de dor e aprisionamento.
Em homenagem a ela me tornarei feliz e aproveitarei cada dia como se fosse último!
Em homenagem a ela Dona Maria!
Me recuso a ser infeliz!

ass: Marcela Cabral

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sob um Céu

Sobe o céu forrado de estrelas.
E o chão de terra batida...
Em volta da fogueira rimos,cantamos e vimos adentrar da madrugada.
Mais uma música!
Pedimos, e as latas de cerveja acumulam na mesa.
As bitucas de tantos cigarros acesos.
A fumaça deixava um neblina em volta.
De um dia de veraneio em Janeiro.
O céu parece estar mais próximo cada vez que olho para cima.
A lua se esconde e se mostra entre os galhos de arvoré.
O barulho do primeiro trem...
Hora de ir!
A viagem de volta, para o amanhecer conturbado do mêtro...
Um banho rápido um dormir ligeiro para começar um outro dia


ass:Mar Santiago

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ausências

E como em um piscar de olhos me vejo
Assim tão menina na frente do espelho.
Tão mulher aos olhos teus me devorando
Me causa medo,confesso.
Mais não interrompe de continuar perto de ti.
Não consigo te entender às vezes.
Tem horas que seu olhar me diz tudo.
Nossas bocas mesmo fechadas ainda pronunciam palavras.
Seu toque e seu beijo soam familiar no meu corpo.
Não comparando você aos outros.
Mais sua forma de me olhar derruba todas as minhas armas.
Provocador...
Não se preocupe meu querido não me provoca dor...
E nem acho que queira fazer isso.
É engraçado porque sinto ciúme de forma diferente.
Não enlouquecedor.
Eu falo tanto sempre, que quando permaneço calada você olha e me diz; fala.
E eu fico calada pois seu olhar me afaga por inteira...
E o que queria dizer já não adiantaria.
Pois me inclino até seu rosto e lhe dou um beijo estalado.
Em meu vocabulário louco significa...
Que te quero por perto pelo tempo que for justo.

ass: Mar Santiago

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Rubro

Dedilho o teclado com as unhas rubras.
Pintadas ontem.
De aparência um tanto diferente estou nesse veraneio.
Dedos,salivas,palavras sufocadas pela falta de ar.
Encontro dos corpos,ansiedades,desejos e medos.
Olhares atravessam o corpo da moça das unhas rubras.
Os beijos se tornam mais intenso.
As mãos percorrem por entre as saias floridas.
Mais um copo de leite por favor!
Tenho que terminar a história da moça de unhas rubras.
Dedilho o teclado...
Olho a pimenteira do alto da minha janela.
O céu está azul novamente.
Hoje o céu era cinza.
A noite tomada pelo cansaço...
O medo diminui, mais o prazer aumenta.
E a vontade de se permitir também.
Unhas rubras que arranha,conseguem se enmaranhar nos cabelos negros dele.
Rubro!
Finalmente esse será o titulo do texto.
Ei!
Café e leite por favor!
Tenho uma história para escrever.


ass: Mar Santiago

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Desfolhar... no ato de se descobrir

Página 5/A saga da Imensidão do Mar de Mar Santiago

Doce...
O aroma,o encontro,o beijo.
Em meio aos caos de lama e chuva no centro de São Paulo.
Ela atrapalhada e pontual.
Ele calmo e atrasado.
Correndo para chegar na única atividade cultural na cidade inteira.
Uma terça-feira acizentada.
Palavras que se escuta no inicio da pergunta.
Esgotado!
E agora plano B?
Eles não sabem!!!
Os olhares se cruzam.
O toque cada vez mais doce e apegado.
O toque firme
O beijo mais intenso a doçura transforma-se
O corpo em delirio do ato de se descobrir
Cada vez mais, o querer estar em mesma frequência de corpos.
Cheiro,Pele,saliva se misturam.
Continuemos a andar.
Ela diz pausa; ela desastrada afunda o pé na poça de àgua.
Ele sorri.
A cidade começa a escurecer e a caminhada perpetua.
As bocas se encontram novamente.
Pausa!
A cada instante se torna mais doce e prazeroso.
As palavras estão carregadas de olhares e caricias.
Os olhos se devoram.
O ato de descobrir-se...
Continuemos.
Nos deparamos no ponto de partida.
Estação São Bento! Escuta-se do alto falante.
As pernas dela cansada de andar.
Anoiteceu.
O encontrar das bocas é interrompido pela vontade de prosseguir.
Como um livro que acabara de ganhar.
E quer ler no instante que abre.
Continuemos.
Página por página.
Toque,frenesi,gozos suprimidos; expressos apenas no olhar.
O ato de descobrir...
Caminhemos agora até página 7.


ass: Mar Santiago