Quando falo, é do teu falo que estou a falar.
Da saudade do corpo em mesma cor.
Cabelo com a textura parecida com o meu, e olhos negros.
Tu me adentra pelo olhos.
Com o beijo no cangote a carícia nos cachos.
O sorriso e do dizer: Estou com saudades!
Na mão um sonho de valsa, e um abraço apertado que me tira do chão.
Estação República, 21:17.
Estação República, 21:28.
Esse foi o tempo que durou o abraço apertado.
As mãos não andam de mãos dadas.
Mas a gentileza é a mesma.
Tudo povoa minha cabeça.
As dúvidas aparecem,mas não perpetuam.
Ah meu doce amigo....
De sotaque arrastado é bom rir contigo.
Ser brava e doce.
Doce amigo ardente.
Que atravessa as mãos em mim.
E o falo diz tudo.
Por dentro.
Por dentro.
ass: Mar Santiago
Nenhum comentário:
Postar um comentário