E pra onde foi tanto querer?
Não foi,permaneceu...
Permanece
Fica ali na espreita do primeiro suspiro errado.
O suspiro desajeitado da respiração ofegante.
O querer não esgota,ele modifica rumo.
As vezes até desemboca no querer antigo.
Com ar novo.
Com gosto novo.
Um querer reencontrado é bom no céu da boca.
A SALIVA AGRADECE.
O corpo pulsa...
O céu da boca ganha mel.
Já provado,lambuzado.
E pra onde foi o querer?
Nunca saiu de dentro de mim.
Marcela Cabral
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