sábado, 5 de abril de 2014

Laroye ao filho de Exú

Nego de olhar azeviche...
Guiado pelo senhor das encruzilhadas.
Laroye!
Da fala mansa e carinhosa.
Sotaque arrastado,jeito dengoso safado.
Apreciador da noite e da farra.
Lábia fácil...
Fácil...
Quando recordo do teu olhar,o corpo adormece...
Arrepia.
Ah o afago nos cachos!
Não foi assim a despedida nossa.
Que despedida?!
O tempo que foi,foi o JUSTO.
Permanece o tempo que tem que estar.
SIMPLESMENTE ESTEVE...
Nego do olhar azeviche, que teu pai te guie.
Laroye!!


Mar Santiago

5/04/2014

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