Não tenho pretensão de me apaixonar
Não pretendo apegar-me
O fato de estar é o que necessito
Aqui!
Sem mentiras ou verdades
Do tamanho que somos
Sem lupas de aumento ou holofotes
Aqui!
No encontro da noite com a manhã
Um encontrar tênue de segundos
Que paira no tempo e espaço
Não esmorece
Não desejamos mais que estar
Em meio do ato de cruzar do dia
E o findar da escuridão do dia seguinte
Acontecem espamos, encontros de mãos,dedos.
Acalanto calor e frio
Choques termicos em corpos iguais
O encontrar dos lábios
Provaca-se sem perceber
Que os corpos se aproximam a cada instante
Da palavra que cruza
Do olhar que some
Da mão gelada
Do abraço que afaga
O frio noite adentra ,são três da manhã
Não há ninguem nas praças,ruas,becos e avenidas
Há corpos fébris perdido em meia multidão de silêncio
Que acontece as vezes na Grande São Paulo impolvoroza
Levantamos pois a grama já está úmida o orvalhar
Da madrugada longa,curta,fria e acolhedora
Não temos pretensões
O que nos determina
Não é absolutamente o Nada!
O fato de ser nada
É bom.
E acontece assim.
Estamos nesse espaço
Recortamos mais este momento
Destaquei-o me meia minhas confusões
Páginas,Livros,Cds,TEXTOS E ESCRITAS
Entre meu total medo
Ainda permanecido nas costelas minhas de menina
É
Significa estado, isso que nos interessa.
ass:Mar Santiago
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