quinta-feira, 10 de junho de 2010

Fulô

Eu sinto como se não sentisse mais nada
Eu sinto como se quisesse ir adiante
Assim só
Assim acompanhada por par de olhos castanhos
Que guiam-me sob sua meiguice e confusão
Que seus olhos transmitem
Assim é companheira de batucadas na praça antes de entrar em cena
Em uma seleção
Pós espetáculos jogadas na praça,na espera do mêtro.
Das mãos geladas que não esquetam
Do nariz gélido que tem.
De um procurar de mãos gelidas e encontramos
Assim o enconstar dos lábios
Suave,acalenta e nos distancia do frio
Lá fora
Dos olhares
Da cabeça que enconsta em meu ombro é suficiente
Os olhares, as mãos durante o espetáculo dionisico
Uma flor ganha
Dos cabelo encaracolado que tens..
Assim e se torna inevitavelmente dizer que já faz parte de mim.
Dentro de mim.
Chega assim simples como um temporal
E me desespera porque não sei se fujo ou permaneço
Aqui
Para ser levada junto com a ventania
Tenho que ir...
Julgamentos internos me pedem.
Mais meu corpo quer ficar.
Mais perto
Será que posso?
Não tenho resposta


ass: Mar

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