sábado, 18 de setembro de 2010

Bicho de ciumeira

A batida do cavalo marinho conduz meu corpo
Toda a movimentação se transpoe na batida de meu pé no chão.
Eia que tô sentindo uma tristura que não sei de onde nasce
Não sei se é dos pés descalço, ou de bicho ciumeira que invadiu corpo meu
Lava alma
Leva minha tristura pra longe
Me deixe cega sem ver os causos
Sem deixar bicho da ciumeira invadi corpo moço.
Corpo moço meu.
Fui te perdendo de cadinho em cadinho
Pra não lhe perder de vez só
Porque machuca por demais te perder assim de vista dos olhinhos meus
Melhor por assim dizer
Que seja por agora ponto final
Porque faço de toda a estória.
Um toada de amor e de versos não correspondidos


ass: Mar Santiago

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