domingo, 20 de março de 2011

Eu tive medo!
Por alguns instantes tive sim medo.
De cair,perder o controle, vaidade exarcebada.
Solidão na cama gelada em pleno o inicio do outono.
Eu tive medo sim!
Da poesia rasgada das mãos sumir.
Dos poros não dilatarem mais lirismo.
Eu tive medo de admitir que sinto saudade.
Ausência pra mim; não é normal.
Eu tive medo de permanecer muda...
Calada sem voz... no peito,garganta e alma.
Eu não quero um amor mal contado.
Nem uma história meio terminada.
Mais não quero ficar só.
E sim eu tive medo.
De acordar sonhando com você e olhar do lado e não ter.
Nem sequer o cheiro de lembrança.
Eu me assustei quando percebi.
E me assustei ainda mais quando vi que não admitia o medo
Perder o controle é necessário.
E nesse momento eu!
Criatura marinha aprisionada em corpo inquieto me atirei do penhasco rumo ao Mar.
Metaforicamente falando estou perdendo o medo.
E estou me acostumando a ficar só novamente.
Como pode alguem na imensidão do Mar ser só?
Eu já achei que estava.
Ri de mim mesma.
Exageradamente como sou e sorri.
Contemplando a imensidão liquida que permeia meu corpo.
Lágrimas de saudades
Suores de felicidades
Sangue fervente que corre em minhas veias.

ass: Mar santiago

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