terça-feira, 22 de novembro de 2011

O Oposto/Um doce silêncio

No inicio era apenas capricho.
Diálogos tão fúteis que nem pareciam ser algo.
No principio era tolo.
Apenas o achava uma figura.
Como os olhos dilatam.
E mostram coisas que não perceberíamos.
Se não fossem os inúmeros diálogos de janelas.
A saga inteira.
Os carinhos e as brigas inteiras.
E agora me pego pensando em meus olhos inundam uma tela inteira.
E teus olhos doce menino bobo.
Olhos serenos de lagoa.
Bobo de doçura e uma força que desconheço.
Como eu gosto de você.
Estou sentindo uma dor de separação.
Inexistente.
Pois nada tivemos.
Apenas meus devaneios coloriram as cenas.
Perfeitas que seriam.

ass: Mar Santiago

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