Ahh menino magrelo...
De olha sonhador,negro e chato.
Ahh menino romântico!!
Que eu me apaixonei por milhares de mensagens....
Ahh menino magrelo.....
Que as brigas se tornaram constantes.
E todos os carinhos trocados no ônibus.
E nos shows e olhares...
Ahhhh sonhador....
Ah.... menino,moleque....
Te tive por um tempo.
Depois vi que todo o carinho era passageiro!
E sosseguei o peito.
Ass: Mar Santiago
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
sexta-feira, 11 de julho de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
É amor....
Passarinho...
Nego véio que amo.
Como pode depois de oito meses,eu me sentir inteira ao lado seu.
Te amo tanto que voltaria outra vida contigo.
Dos nossos caminhos sei que o certo é que ficaremos juntos.
Repouso no teu peito e apago.
É bom te amar...
É bom te amar nego!!
É bom te sentir por dentro.
É bom teu abraço teu cheiro,aperto,desassossego.
Amor meu braços são seus...
Pássaro do penacho colorido.
É você!!
Eu sei e nossa história não tem fim.
Passarinho...
Nego véio que amo.
Como pode depois de oito meses,eu me sentir inteira ao lado seu.
Te amo tanto que voltaria outra vida contigo.
Dos nossos caminhos sei que o certo é que ficaremos juntos.
Repouso no teu peito e apago.
É bom te amar...
É bom te amar nego!!
É bom te sentir por dentro.
É bom teu abraço teu cheiro,aperto,desassossego.
Amor meu braços são seus...
Pássaro do penacho colorido.
É você!!
Eu sei e nossa história não tem fim.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014
No endurecimento de um coração ateu.
Me coube amar.
Amar os amores, assim no plural.
Querer bem,Cultivar,Respeitar os quereres alheios.
Para que retornem no meu quintal.
Me respeitar nas fragilidades humanas.
Restou a mim; florescer e colorir-me.
No embrutecimento de sólidas gaiolas.
Quis ser passarinho.
Quis atrair pássaros que queiram ficar.
Ou que queiram partir.
Dei asas para um coração ateu.
E ele sorriu.
Mar Santiago.
Me coube amar.
Amar os amores, assim no plural.
Querer bem,Cultivar,Respeitar os quereres alheios.
Para que retornem no meu quintal.
Me respeitar nas fragilidades humanas.
Restou a mim; florescer e colorir-me.
No embrutecimento de sólidas gaiolas.
Quis ser passarinho.
Quis atrair pássaros que queiram ficar.
Ou que queiram partir.
Dei asas para um coração ateu.
E ele sorriu.
Mar Santiago.
domingo, 20 de abril de 2014
E pra onde foi tanto querer?
Não foi,permaneceu...
Permanece
Fica ali na espreita do primeiro suspiro errado.
O suspiro desajeitado da respiração ofegante.
O querer não esgota,ele modifica rumo.
As vezes até desemboca no querer antigo.
Com ar novo.
Com gosto novo.
Um querer reencontrado é bom no céu da boca.
A SALIVA AGRADECE.
O corpo pulsa...
O céu da boca ganha mel.
Já provado,lambuzado.
E pra onde foi o querer?
Nunca saiu de dentro de mim.
Marcela Cabral
Não foi,permaneceu...
Permanece
Fica ali na espreita do primeiro suspiro errado.
O suspiro desajeitado da respiração ofegante.
O querer não esgota,ele modifica rumo.
As vezes até desemboca no querer antigo.
Com ar novo.
Com gosto novo.
Um querer reencontrado é bom no céu da boca.
A SALIVA AGRADECE.
O corpo pulsa...
O céu da boca ganha mel.
Já provado,lambuzado.
E pra onde foi o querer?
Nunca saiu de dentro de mim.
Marcela Cabral
segunda-feira, 14 de abril de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
Laroye ao filho de Exú
Nego de olhar azeviche...
Guiado pelo senhor das encruzilhadas.
Laroye!
Da fala mansa e carinhosa.
Sotaque arrastado,jeito dengoso safado.
Apreciador da noite e da farra.
Lábia fácil...
Fácil...
Quando recordo do teu olhar,o corpo adormece...
Arrepia.
Ah o afago nos cachos!
Não foi assim a despedida nossa.
Que despedida?!
O tempo que foi,foi o JUSTO.
Permanece o tempo que tem que estar.
SIMPLESMENTE ESTEVE...
Nego do olhar azeviche, que teu pai te guie.
Laroye!!
Mar Santiago
5/04/2014
Guiado pelo senhor das encruzilhadas.
Laroye!
Da fala mansa e carinhosa.
Sotaque arrastado,jeito dengoso safado.
Apreciador da noite e da farra.
Lábia fácil...
Fácil...
Quando recordo do teu olhar,o corpo adormece...
Arrepia.
Ah o afago nos cachos!
Não foi assim a despedida nossa.
Que despedida?!
O tempo que foi,foi o JUSTO.
Permanece o tempo que tem que estar.
SIMPLESMENTE ESTEVE...
Nego do olhar azeviche, que teu pai te guie.
Laroye!!
Mar Santiago
5/04/2014
terça-feira, 1 de abril de 2014
Então acabou...
É isso?
É...
Sabe aquela sensação de que sabia o que aconteceria.
Sim intuição feminina é pior que picada de cobra.
Mais certeira impossível.
E o nego do sotaque arrastado vai,assim como veio do nada.
Sem pedir licença,sua missão era fazer com o que o corpo da nega sentisse outras mãos.
Sentiu,Viveu...
Gozou e foi-se.
Sim mais um.
Dói?
Um pouco só quando penso de forma latente.
Mas já estava vacilando em ir embora de sampa.
Ainda bem que aconteceu isso.
Assim no seco.
Assim...
Mas eu estava sentindo que isso iria acontecer sabe.
Mais uma e eu tenho que bancar a forte como sempre.
Se levanta nega,ninguém vai recolher.
Ninguém!!
É isso?
É...
Sabe aquela sensação de que sabia o que aconteceria.
Sim intuição feminina é pior que picada de cobra.
Mais certeira impossível.
E o nego do sotaque arrastado vai,assim como veio do nada.
Sem pedir licença,sua missão era fazer com o que o corpo da nega sentisse outras mãos.
Sentiu,Viveu...
Gozou e foi-se.
Sim mais um.
Dói?
Um pouco só quando penso de forma latente.
Mas já estava vacilando em ir embora de sampa.
Ainda bem que aconteceu isso.
Assim no seco.
Assim...
Mas eu estava sentindo que isso iria acontecer sabe.
Mais uma e eu tenho que bancar a forte como sempre.
Se levanta nega,ninguém vai recolher.
Ninguém!!
sexta-feira, 21 de março de 2014
Pedra,Papel e Tesoura; o que você quer?
Pedra,Papel e Tesoura; o que você quer?
Eu quero descansar e não ter que fazer escolhas.
Isso que desejo.
Ser liquida,tranquila o dia todo.
Não apenas horas.
Pedra,Papel e Tesoura; o que deseja ser dos três?
Não desejo nada,não mais.
Não nessa terra.
Não nesse cinza.
Nessa cidade de relações frívolas e volúveis.
Que ninguém repara quando você grita.
Dengo de um dia.
Quero não.
NÃO QUERO AMORES TEMPORÁRIOS.
QUERO AMORES INTEIROS.
PARA QUE MESMO QUANDO PASSE, EU OS AINDA TENHA.
ESCOLHO O PAPEL POIS É MUTÁVEL.
Pedra,Papel e Tesoura; o que você quer?
Eu quero descansar e não ter que fazer escolhas.
Isso que desejo.
Ser liquida,tranquila o dia todo.
Não apenas horas.
Pedra,Papel e Tesoura; o que deseja ser dos três?
Não desejo nada,não mais.
Não nessa terra.
Não nesse cinza.
Nessa cidade de relações frívolas e volúveis.
Que ninguém repara quando você grita.
Dengo de um dia.
Quero não.
NÃO QUERO AMORES TEMPORÁRIOS.
QUERO AMORES INTEIROS.
PARA QUE MESMO QUANDO PASSE, EU OS AINDA TENHA.
ESCOLHO O PAPEL POIS É MUTÁVEL.
sexta-feira, 14 de março de 2014
Quando falo, é do teu falo que estou a falar.
Da saudade do corpo em mesma cor.
Cabelo com a textura parecida com o meu, e olhos negros.
Tu me adentra pelo olhos.
Com o beijo no cangote a carícia nos cachos.
O sorriso e do dizer: Estou com saudades!
Na mão um sonho de valsa, e um abraço apertado que me tira do chão.
Estação República, 21:17.
Estação República, 21:28.
Esse foi o tempo que durou o abraço apertado.
As mãos não andam de mãos dadas.
Mas a gentileza é a mesma.
Tudo povoa minha cabeça.
As dúvidas aparecem,mas não perpetuam.
Ah meu doce amigo....
De sotaque arrastado é bom rir contigo.
Ser brava e doce.
Doce amigo ardente.
Que atravessa as mãos em mim.
E o falo diz tudo.
Por dentro.
Por dentro.
ass: Mar Santiago
Da saudade do corpo em mesma cor.
Cabelo com a textura parecida com o meu, e olhos negros.
Tu me adentra pelo olhos.
Com o beijo no cangote a carícia nos cachos.
O sorriso e do dizer: Estou com saudades!
Na mão um sonho de valsa, e um abraço apertado que me tira do chão.
Estação República, 21:17.
Estação República, 21:28.
Esse foi o tempo que durou o abraço apertado.
As mãos não andam de mãos dadas.
Mas a gentileza é a mesma.
Tudo povoa minha cabeça.
As dúvidas aparecem,mas não perpetuam.
Ah meu doce amigo....
De sotaque arrastado é bom rir contigo.
Ser brava e doce.
Doce amigo ardente.
Que atravessa as mãos em mim.
E o falo diz tudo.
Por dentro.
Por dentro.
ass: Mar Santiago
terça-feira, 11 de março de 2014
Sinopse
Ensaios Para Ismália é uma releitura da Ismália de Alphonsus de Guimarães, essa mesma persona mas trazendo para os dias atuais. Ismália negra,periférica e pobre. Com a trajetória de ter sido criada no interior e oprimida o tempo todo pelos costumes patriarcais.
No poema original ela fica em dúvida entre a lua e o mar,na releitura a mesma é proibida de sonhar de se emancipar.
De sentir desejos;agredida psicologicamente diariamente por uma sociedade racista que a obriga se encaixar no embranquecer dos padrões da mídia.
Partindo da opressão de sua mãe que a "alinha" seus cabelos oito vezes ao dia , na criação da sua avó que a prepara para ser moça direita e de família.
Com destino pré determinado casar-se e ter filhos,este é único alcance; único mérito válido.
Ser propriedade do marido.
Ser vista apenas como mulata quente entre quatro paredes, Negra como objeto ou mercadoria de posse.
Ismália sonha, vai percebendo na trajetória o quanto precisa se emancipar e romper com as algemas que não são invisíveis ou distante.
O redescobrir de Ismália é loucura diante os olhos alheios.
Mas ela precisa enlouquecer.
"Ela alinhava meu cabelo oito vezes ao dia. Ela,minha mãe.
Dói alinhar é mudar a essência. É mudar minha essência.
A decisão desse poema foi trazer essa loucura poética para o asfalto de sampa.
O cinza da cidade é hóstil, a não aceitação da mulher negra periférica também é.
Dramaturgia: Cleuber Gonçalves e Marcela Cabral. (partindo de colagens do poema de Alphonsus Guimarães/ Ismália)
Olhar provocador: Ronaldo Aguiar.
Atores: Cleuber Gonçalves e Marcela Cabral.
Coletivo Sem Nome.
Figurinos: Cleuber Gonçalves e Caroline Santins.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Eu desconfio demais...
Eu paro perplexa e não reconheço a menina que fui.
Ali desarmada.
De olhar mais sereno.
Oi?
Oi?
Olá!!
Você mesma, que olha de jeito bravo nos olhos.
Por qual motivo?
Não sei. Já fui tão machucada!!
Que desconfio de tudo para não ter problemas.
E agora depois que passar os confetes e as serpentinas.
Não sei.
Te conto depois que chegar.
ass: Mar Santiago
Eu paro perplexa e não reconheço a menina que fui.
Ali desarmada.
De olhar mais sereno.
Oi?
Oi?
Olá!!
Você mesma, que olha de jeito bravo nos olhos.
Por qual motivo?
Não sei. Já fui tão machucada!!
Que desconfio de tudo para não ter problemas.
E agora depois que passar os confetes e as serpentinas.
Não sei.
Te conto depois que chegar.
ass: Mar Santiago
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
a pessoa diz:
ele vai demorar pra vim até ti,ele é orgulhoso.
a menina fica triste com olhos mareados.
vai para o quarto e chora.
tenta acalmar o coração aflito.
a menina no meio das lágrimas se depara com as soluções.
eu não posso determinar tempo,mas o orgulho dele irá derreter.
assim como a vela que queima o pavio.
ele vem até mim....
ele vem até mim...
ele está a escutar meu chamado.
e o coração acalma tendo certeza que ele escutou sua voz o chamando.
ele vai demorar pra vim até ti,ele é orgulhoso.
a menina fica triste com olhos mareados.
vai para o quarto e chora.
tenta acalmar o coração aflito.
a menina no meio das lágrimas se depara com as soluções.
eu não posso determinar tempo,mas o orgulho dele irá derreter.
assim como a vela que queima o pavio.
ele vem até mim....
ele vem até mim...
ele está a escutar meu chamado.
e o coração acalma tendo certeza que ele escutou sua voz o chamando.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
o moço sentiu tanta saudade da moça de risada alta e sorriso frouxo.
que veio até a ela.
ela agora é passarinho das beiras pra lá do maranhão.
ele moço de são paulo.
mas ela não quer mais rupturas por conta de distâncias.
ela quer aproximação...
e ele também.
sentem saudades um do outro.
ela vai ganhar alturas mais longes.
mas voltara sempre pra junto dele.
para o acalanto para o sorriso.
para o amanhecer.
com gosto de quero mais.
ela finalmente se tornou pássaro.
e ele voltou para os braços dela.
que veio até a ela.
ela agora é passarinho das beiras pra lá do maranhão.
ele moço de são paulo.
mas ela não quer mais rupturas por conta de distâncias.
ela quer aproximação...
e ele também.
sentem saudades um do outro.
ela vai ganhar alturas mais longes.
mas voltara sempre pra junto dele.
para o acalanto para o sorriso.
para o amanhecer.
com gosto de quero mais.
ela finalmente se tornou pássaro.
e ele voltou para os braços dela.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Lágrimas são palavras diluidas.
Foi assim que a menina disse pra si.
Depois de ter chorado um mar inteiro....
Ela olhou pro céu e agradeceu pelos olhos mareados.
Todas as palavras que não disse.
Chorei.
E as disse assim mesmo.
Em forma de rio.
Assim se fez.
Assim se cumpriu.
A menina e o moço seguiram rumos distintos.
Ele cá em São Paulo.
Ela lá no Maranhão.
As fitas lhe atravessaram.
Mas ele sente a falta da moça de risada alta e fácil.
Foi assim que a menina disse pra si.
Depois de ter chorado um mar inteiro....
Ela olhou pro céu e agradeceu pelos olhos mareados.
Todas as palavras que não disse.
Chorei.
E as disse assim mesmo.
Em forma de rio.
Assim se fez.
Assim se cumpriu.
A menina e o moço seguiram rumos distintos.
Ele cá em São Paulo.
Ela lá no Maranhão.
As fitas lhe atravessaram.
Mas ele sente a falta da moça de risada alta e fácil.
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