domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ultimamente

Chegando o carnaval.
Confeitos e serpentinas
Clareia a alma.
Mancha a roupa de cor.
Invade os poros.
As canções cheia de rimas engrandecem.
Mais ainda volta e meia e essa de dor de ausência.
Ultimamente insistem em me machucar!
Não machuca não Dona Saudade!
O moço dos olhos e cabelos negros está distante...
Tão longe do Mar.
Que nem eu consigo mais avistar.
Olha Dona Saudade eu não entendendo muito de amor não!
Mais sei que meu coração anda apertado sabe!
Como um sapato dois números menor que o pé.
Como um caixinha miúda que guardamos o mundo.
Eu lembro do moço dos olhos e cabelos negros pelas fotos.
SABE eu não sei mais se o amei.
Mais sinto sua falta.
Os olhos serenos.
As mãos firmes e o beijo doce.
É dona Saudade nos prometemos um ao outro que estariamos até o inverno.
Pois é não cumprimos.


ass:Mar Santiago

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Pequena e Gigante Fulô

Saber Abandonar pequena, para recuperar sempre...
É assim que termino a carta para alguem que chamo de pequena agora.
Oras fulô de maracujá outrora pequenina...
Ou até mesmo Nina.
Abandonar não é perder.
É tomar rumos diferentes por um fio da vida.
Pode ser passageiro ou veloz.
O carinho perpetua a distância,mesmo que não posso compartilhar de perto.
Sabera hora certa de abandonar é uma arte.
Ter a paciência de recuperar na hora certa,direi pequena:
É um dom!
Tenho aqui comigo você bem perto.
Porque amar também significa derramar algumas lágrimas.
Alguns tropeços não tão engraçados.
Despedidas próximas.
Mais estar tranquila,é bom.
Necessário!
E por isso digo:
Saber abandonar é uma proteger.
É amor... mesmo que pareça não ser.
Ainda é mesmo com nomenclatura de afastamento temporário.
Saber abandonar pequena, para recuperar para todo sempre.

ass:Mar Santiago

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Descalça

Me sinto revirada hoje.
Me sinto descalça,pisando em ovos...
Dedilhando pelas paredes.
Um caminho sem muitas pistas.
Me sinto na estaca zero,com bagagens no corpo...
A comicidade pede passagem para alcançar o começo do estado.
Viver a tragédia.
Me sinto provocada.
Como se a garganta estivesse seca no dia mais quente de verão.
E eu me calo.
Pois meu corpo esta tensionado.
Ando e a voz do ato de provocação ecoa nos ouvidos.
Me sinto em movimento estando em inércia.
As mãos, a coluna,pernas...
Estão formigando enquanto sentada ouço...
Tem que ser viver a tragédia.
E ter consciência do estado cômico.
Penetra nos ouvidos.... e explode.
Meu corpo não sossega mesmo depois da tempestade presenciada.
Eu estou tempestade no momento.
Me sinto revirada.
Que bom!


ass:Mar Santiago

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Marinheiros

Sigo em frente para continuar sorrindo...
Seguro minhas mãos como um ato de repreensão contra a escrita para ele.
Digo em voz alta.
Não sei se dói mais,ver que ele está seguindo
E eu em uma semana estacionada na saudade que fica.
Nas lágrimas que não permito que caiam.
Sigo em frente para continuar tendo histórias.
Amores vem e vão infelizmente digo ....
Sou onda de passagem para o percusso dos marinheiros perdidos?
Não sei.
Segura minha mão.
Aperta meu peito.
Sufoca o gostar.
Mais não dá me entreguei...
Não venha só de passagem não, fica aqui mais tempo.
Posso me tornar cais?
Escuto de longe que não é possivel.
Ele pode até retornar...
Mais o mar não perpetua no mesmo canto.
E nesse momento ainda não sou cais.
Sigo em frente!
Sem deixar que isso me pertube.
Vou me desfazendo da saudade e do amor de veraneio
Que venham outros!
Outrora... não queria.
Mais agora os desejos.
Que se percam mais Marinheiros.

ass:Mar Santiago

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sombras

Passaros gigantes são apenas sombra de pombos.
Será?
A menina cutuca a outra
Você viu?
O que?
O passaro gigante com garras e asas enormes.
Aqui na estação,estava nos olhando...
Você não viu?
Não!
Ah! Ah!
Que foi?
Era a sombra do pombo.
Estação Brás!

ass: Mar Santiago (Baseado em uma observação de uma fulô de Maracujá,adaptação do fato acontecido)

Pausas do andar do Sol

Meu pensamento anda enmaranhado....Não faças tanta pergunta...Não possuo resposta alguma.
Momento atual desorganização de pensamentos
Olhar....voltado para o caminho das formigas
Querer.... estar entre nuvens...
Amores....
Voltemos do inicio,essa pergunta.Não possuo resposta alguma.
Pausa do andar do Sol.
Momento atual desencantamento do individuo
Olhar... Àero seguindo os passaros.
Amores deixados na estrada.
Ou estrada me deixou amores?
Não posso resposta alguma para tal perguntA.
Pausas o suor desce da testa.
O sol castiga.
Momento atual calor em demasia.
Olhar de sono querendo cama.
Amores... Não os conheço...
Ainda busco calma
Mais não tenho resposta alguma para essa sua pergunta.
Bicho?
O de ciumeira é o que temos.
O que tenho temor.
Faz com que essa não resposta; se torne foco.
E quando me perguntares amores?
Vou responder; tenho ciúme.
Então prefiro pausar entre o sol e andar sem resposta alguma
Para os interrogatorios vindos de parte sua.
Mente sem sossego.
Não ter no que se apegar.

ass: Mar Santiago

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A Mala está no caminho da realidade a surrealidade despontando o Avesso

Sim fui feita para o amor.
Afirma a menina
E há quem conteste tal fala,da menina espivetada dos vestidos e nariz vermelho.
Dançante essa menina,assim ela organiza as idéias da cachola confusa...
Acredita que teve um dia de céu azul,que encontrei uma borboleta!
Encontrei uma borboleta no caminho!falei sozinha em voz alta,gosto de colocar as palavras ao vento; elas sente muito calor no mês de fevereiro.
Quando olhei novamente era um percurso feito por elas!
Minha avó dizia que ver uma borboleta há de ter um grande amor!
Eu acredito ao inverso.
Quem tem um amor tem que se espalhar nos olhar das borboletas colorem o mundo.
Amam por frações de segundos.
E ninguém não diz,que não foi amor!
Sim afirmo.
Ela a menina amou
Que fosse por frações de segundos,nas semanas de veraneio,no mês que discorreu àgua e saudade a espera dele.
Sim amou de todos os jeitos...
Mesmo do jeito espivetada de ser,sentiu a partida...
Mais tem algo para colocar em sua mala que estava vazia...
Estava...
Bem vinda!
Marjá!!!


ass: Marcela Cabral/Mar Santiago Para: Marjá


Ps: Sim minha gente esse novo ser entre apartir de hoje na minha para nunca sair...
Futura Palhaça

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Vento esbarrando nas pimentas

Ela se sentiu longe do cais,do porto seguro...
Olhou o Mar e pulou...
Acordou de susto!
Caira do colchão,mais uma vez.
Abriu a janela e viu,era noite
O VENTO esbarrava na pimenteira das janelas.
Lembrou das últimas palavras pronunciadas com lágrimas.
Acabou!
O estomago parecia estar colocando o mundo pra fora.
Depois disso ela percebeu.
Ela amou o moço dos olhos e cabelos negros.
Mesmo que tenha sido por um dia,por uma semana,um mês.
Sim ela amou!!!

ass:Mar Santiago

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Saga termina/ Ele e Ela

O livro termina aqui da saga entre ele e ela.
O desfolhar terminar por via telefone...
Palavras que ficaram registratadas na cabeça:
É longe e talvez....
O mundo dela; a estabanada desmorona entre as cores de tintas que estavam grudadas na unha.
Ela responde tudo bem, não tem importância mais.
O livro fica amarelado,as folhas se destacam.
A página 7 encerra a saga.
A roupa dela perde algumas cores...
Algumas lágrimas caem...
Ela fuma em demasia para esquecer,mais no adentrar da madrugada lembra.
E tudo fica amarelado denovo.
Até que a ausência passe, ela sentirá uma certa dor.
Algumas lágrimas vão cair.
Que bom é uma humana e isso justifica tudo.
Abriu os braços e se entregou.
Mais esqueceu que podia sangrar.
Isso é sinal que ela em algum momento voltou a amar.
Saga terminada.


ass: Mar Santiago