E por mais que eu tente ignorar, o fato de sentir falta.
Sinto.
Entendo que o vento sopra em outra direção.
Quando você some seja um pouco dá um aperto.
E quando você surge.
Dá um alivio...
Eita!
Esse apego meu desapegando de você.
Não sei como.
Nem por onde.
A vontade que dá.
E de ficar bem perto.
Mais meu coração pede distância.
Eita!
Espero lembrar do que é bom.
Saudável e que o coração registrou, melhor que os olhos.
O sentir falta...
Está presente na conversa que se inicia tão simples.
E acaba sumindo.
Eita menino....
Acho que estou no caminho certo.
Ando observando as formigas....
Sabia.
A saudade uma hora se esgota não é mesmo?
Não sei!
Às vezes peço que se esgote como temporal; em dia de verão de uma vez só.
E outrora quero que seja uma garoinha fina.
Que seja passageira e devagar.
Pra que eu entenda.
Que melhor mesmo, nesse momento é saber te perder.
O que já não tenho.
Em presença.
Mais minha memória insiste em buscar você.
Será que saudade esgota mesmo?
ass: Mar Santiago
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