quarta-feira, 7 de julho de 2010

Chuva

Diante de mim
Um todo tão desconhecido
Tão glorioso
Os olhos castanhos se deparam
Brilham...
Fitas coloridas invande meu pensamentos outrora
Barulho?
Barulho de chuva lá no quintal de terra da avó...
Ah! De pés descalço afundo meus pés no chão.
Na terra molhada.
Na gota que caem do céu...
E lava a tristeza da brincadeiras que acabara,
Me arrancam a angústia...
O rosto encharcado.
Não sei se é de chuva rosto adentro
Ou lágrimas quentes de felicidade
Por estar aqui...
De vestido ensopado....
Cabelo pingando...
Ouço uma voz rouca.
Entra!
Mais ocê é doida!
Pra agarrar um resfriado!!!
Eu como num súbito de desobediência feliz.
Não escuto.
E permaneço...
Deixando a chuva terminar de lavar-me.
Lavar a alma...
Levar a alma...

ass: Mar Santiago

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