sexta-feira, 2 de julho de 2010

Medos

Quem disse que crescer não dói!
Dói,Machuca às vezes dilacera
Faz bem chorar menina!
Ouço como se fosse a voz da minha avó
E eu como reza; choro.
Choro porque estou crescendo.
Por fora e por dentro.
Me assusto.
Penso em recuar.
Logo em seguida, vem o abraço apertado.
A reza da infância.
E o brilho e a paixão de estar no caminho.
O caminho quando está certo.
Aparenta ser mais àrduo
Mais não tem problema, é assim mesmo.
Porque dói desvincular vicios.
Sair da casinha apertada dos medos.
Meus olhos brilham.
Meu corpo cresce.
E tenta se endireitar.
Eu vejo meu corpo, nas minhas limitações.
Vertebra por vertebra tento ganhar espaço.
Minha obrigação é ultrapassar.
Ultrapassar dores,medos,vicios.
Estou no caminho certo.
E isso já basta para que eu respire
Tranquilamente e continue.

ass: Mar Santiago

Nenhum comentário:

Postar um comentário