quarta-feira, 20 de junho de 2012
Acalanto Pág 41
Avistei meu marinheiro de longe.
Corri para teus braços.
E as palavras perderam a necessidade.
Lugar de meu acalanto!
A saudade chega ao fim.
O meu pequeno descontentamento era saudade.
Saudade.
De estar contigo.
Aonde as minhas palavras não precisam ser pronunciadas.
Marinheiro meu.
Contei os dias que eram poucos.
Sei que a reação é exagerada.
Sei que provavelmente estava certo.
Mas saudade não dá pra medir com fita métrica.
Como diria Quintana.
Tão bom me aconchegar no teu peito,mesmo morrendo de sono.
Nos devorando aos poucos de Tanto Amar...
ass: Mar Santiago
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