Entorpecer,Devanear,Navegar... Em Àguas

Não permito Gaiolas aos nossos dias...

Te espero ansiosa para me contar histórias de lugares que não conheço ainda.

Findar da Festa

De olhos bem abertos Posso te enxergar,assim perto de mim
Te observo com olhos atentos
Doçura e Frenesi,encatamento
A boca vermelha
O rosto quente
Parece fébril
Mais ao mesmo tempo me aquece
Ouço a melodia
A nossa melodia,que embala meus ouvidos
Que me embriaga
Como vinho;a melhor safra
A mais alucinógena,entorpecente,anestésica...
Tiro a maquiagem borrada
Revelo-me no banheiro, em frente ao espelho
Me descubro menina,depois da maquiagem
Volto pro seu corpo, o aconchego
Dedilha meu cabelo
Arrepio
Quero seu doce carinho, sucumbido a vinho,no pé do ouvido
Foge de mim?
Já é noite alta
Os bebados gritam
As putas libertinas e belas...dormem
Lindamente dormem....
Eu reconsto no teu peito,e a provável febre está baixando
O calor de nossos corpos aumentam; em frequência desordenada
Distanciamo-nos por causa dos gritos alheios.
Me assusta, nos assusta
Cochilamos em meio a baderna, de nossos amigos e copos de vinho com saliva dionisiaca
Aurora chega..
Acordamos sonolentos e com corpos moles
Lavamos o rosto, com a àgua gelada da pia quebrada
Abre-se a porta.
Fresta de Luz
São 5:00 da manhã
Fim da festa

ass:Mar santiago

Entorpecer,Devanear,Navegar... Em Àguas

segunda-feira, 11 de junho de 2012

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